quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O que é o IDEB? O que é o IDEBeatriz?


O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo INEP em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações.

Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do INEP a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas.

O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do INEP, o SAEB – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios.

O Plano de Desenvolvimento da Educação estabelece, como meta, que o IDEB do Brasil seja 6,0 - média que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável a dos países desenvolvidos*.

Saiba mais no Portal IDEB clicando aqui.

domingo, 19 de agosto de 2012

"A apropriação da escrita como um instrumento cultural complexo"



Encontro de Formação com a Profa. Jucirema Quinteiro e Diana Carvalho de Carvalho (CED/UFSC)
13 de agosto de 2012

Presentes professores da EBM Beatriz dos Anos Iniciais, Mestrandas e Doutoranda do PPGE/UFSC do GEPIEE e PIBIDs UFSC – Pedagogia e Educação Física - que atuam em projetos na escola.

Tema do Encontro: Leitura e escrita, com texto de Suely Amaral Mello, "A apropriação da escrita como um instrumento cultural complexo".

MELLO, S. A. A apropriação da escrita como um instrumento cultural complexo. In: MENDONÇA, S. G. L.; MILLER, S. (orgs). Vigotski e a Escola Atual: fundamentos teóricos e implicações pedagógicas. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2006b, p. 181-192.

Veja mais sobre o tema abordado na leitura do texto clicando aqui.

Neldo Wazlawick e sua esposa Amália visitam a Escola




Neldo Wazlawick e sua esposa Amália Wazlawick - pais de ex-alunos - visitam a Escola Beatriz em 08/08/12, posam para fotografia sob o Ipê Rosa e junto a um dos poucos exemplares de Pau Brasil em Florianópolis, plantados por eles em 1987.

Em defesa da educação pública brasileira: por um PNE pra Valer!



Contra o Recurso 162/2012: em defesa da educação pública brasileira, por um PNE pra Valer!

Caro(a) Deputado(a) Federal, A sociedade brasileira exige a retirada de sua assinatura do Recurso 162/2012, que pretende reiniciar o debate sobre o novo PNE (Plano Nacional de Educação). Por mais de 18 meses, a Câmara dos Deputados debateu, por meio de Comissão Especial criada por interesse do Governo Federal, o PL 8035/2010, que estabelece o novo PNE. O texto foi aprovado por unanimidade graças a discussões, durante a tramitação, com todos os segmentos da educação, os Ministérios da Educação e da Fazenda, inclusive em reuniões entre parlamentares da Comissão Especial e os respectivos ministros. A educação brasileira não pode esperar. Qualquer atitude de apoio ao Recurso é contra a educação pública brasileira. PNE no Senado já!

Por que isto é importante

A sociedade brasileira debate a criação do novo PNE (Plano Nacional de Educação) há mais de 3 anos. Apenas no processo da Conae (Conferência Nacional de Educação), concluído em abril de 2010, mais de 4 milhões de cidadãos e cidadãs discutiram quais deveriam ser as diretrizes do novo plano educacional, que determina os rumos da educação pública.

Em dezembro de 2010, o Governo Federal enviou uma proposta limitada de novo PNE para o Congresso Nacional. Em 26 de junho de 2012, após 18 meses de estudos, debates, audiências públicas e seminários, o Projeto de Lei 8035/2010 (PNE) foi aprovado por unanimidade na Comissão Especial da Câmara dos Deputados.

O Governo Federal teve participação ativa no processo de tramitação do novo PNE, inclusive defendendo a criação da Comissão Especial. Mas agora quer evitar que o PNE siga para o Senado Federal. Para isso, apresentou o Recurso 162/ 2012, assinado pelo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia e por outros 79 parlamentares. Eles questionam justamente o caráter terminativo da Comissão na análise do Projeto, especialmente porque foi aprovado o patamar de investimento equivalente a 10% do PIB para a educação pública.


Se os deputados não retirarem suas assinaturas, esse Recurso será votado em plenário e, se aprovado, o debate sobre o PNE será reiniciado, praticamente do zero. O problema é que não haverá previsão de data para que o novo PNE entre na pauta de votação.

Essa petição pede aos 80 parlamentares que retirem suas assinaturas do Recurso, para evitar prejuízos à educação pública. Educação exige seriedade e prioridade. O PNE deve ser enviado imediatamente ao Senado Federal para análise e votação. O Brasil precisa de recursos e planejamento na educação pública!

Assine a petição clicando aqui.

Reproduzido de Avaaz

Convite para sessão solene de entrega de premiação da OBMEP 2011 na ALESC dia 05 de setembro de 2012


Convite

A coordenação regional das Olimpíadas de Matemática das Escolas Públicas de Santa Catarina - OBMEP/SC - tem a honra de convidá-lo para participar da sessão solene para entrega dos troféus, medalhas e certificados de menção honrosa ao premiados da 7a. edição do evento, OBMEP 2011.

Local: Auditório Antonieta de Barros, localizado na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.
Data: 05 de setembro de 2012
Horário: 15 horas

Nossos parabéns aos alunos da Escola Beatriz que receberão Certificado de Menção Honrosa:

João Carneiro Haas
Júlia Aragoni da Silva
Tobias Dias da C. C. Barcelos

Convite para eleição do Conselho de Escola: 23 de agosto de 2012 às 19 h

Clique na imagem para ampliar


Mural da Escola com preestação de contas da gestão anterior

Crianças: Pequenas Grandes Maravilhas da Amizade...


Uma canção para essa meninada bacana da Escola Beatriz que "amanhece" um novo jeito de ser/saber/poder/amar na Educação, que nada e flutua em pétalas de flores, que abençoa a gente num sorriso de suas gigantescas pequenas maravilhas desses corações que batucam a canção do Amor Incondicional.... Beijoooooo (LNPQ)

Pequenas Maravilhas
14 Bis

Se era uma vez
Castelos de papel
Gnomos e cristais
Motivos de canções
Decerto são pequenas maravilhas
Duendes brincalhões
E desanoiteceu
Na saga dos anões
Na luz de cada olhar
Na trilha das formigas
Nas estrelas
Em cada grilo
Quem descobrir tamanha grandeza
Verá a tribo a dançar ao rito da chuva
Será a festa da terra a nova semente

As folhas pelo chão
O branco algodão
As lágrimas de amor
As pérolas marfim
Os frutos da suprema natureza

O raio multicor
Um feixe de luar
Lembranças e quintais
E tudo que sonhar
Aviva o país das maravilhas
(E amanheceu)
Cigarras e flores, contos de fadas
Não há um bem maior que a pequena criança




14 Bis é uma banda vocal/instrumental brasileira que surgiu em 1979 em Belo Horizonte, Minas Gerais, criada pelos irmãos Flávio e Cláudio Venturini, Hely Rodrigues, Vermelho e Sérgio Magrão.

Página oficial da banda clicando aqui.


Publicado por Leo Nogueira na página de Facebook da Escola Beatriz.
Curta e siga a página clicando aqui.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Mário Volpi: Incluir crianças e adolescentes como atores que têm opinião é fundamental...


Acesso à comunicação também é direito das crianças e adolescentes

Redação Andi - Agência de Notícias dos Direitos da Infância
16/03/2012

Em entrevista, o oficial de projetos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Mário Volpi, diz que as ações governamentais para a inclusão digital de crianças e adolescentes não alcançam, sequer, a maioria delas. “Esse espaço de comunicação não pode mais ser visto como complementar. Deve ser tratado como um direito da criança e do adolescente. É um tema que vem sendo abordado mais a partir da perspectiva do direito do que propriamente como a cereja do bolo. Agora esse direito faz parte do bolo. No conjunto de direitos como saúde e educação, o da comunicação vem ganhando força porque a sociedade tem necessidade de intercâmbio, de informação”. Ele também ressaltou a desarticulação de ações governamentais e não-governamentais como um complicador para o maior alcance dessas iniciativas.

Do Diário de Pernambuco Reproduzido de Clipping FNDCimobiliária


Leia também

Incluir crianças e adolescentes como atores que têm opinião é fundamental, diz Mário

Em entrevista ao De olho no Plano, Mário Volpi, especialista em Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes da UNICEF Brasil fala sobre a importância da participação de crianças e adolescentes nos processos de tomada de decisão.

06 de julho de 2011

Em entrevista exclusiva ao De olho no Plano, Mário Volpi, especialista em Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes da UNICEF Brasil fala sobre a importância da participação de crianças e adolescentes nos processos de tomada de decisão sobre as políticas públicas.

Além disso, segundo ele, como a participação é um direito, cabe incluí-la no contexto dos demais direitos, assegurando o “princípio da indivisibilidade dos direitos” presentes tanto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) quanto em convenções nacionais e internacionais.

Mario Volpi participou da oficina “Participação de Crianças e Adolescentes na construção do Plano de Educação na Cidade de São Paulo” realizada pelo programa Diversidade, Raça e Participação, da Ação Educativa, em 27 de abril.

Leia abaixo a entrevista na íntegra:

De olho no Plano: Qual a importância da participação de crianças na construção e avaliação de políticas públicas?

Mario Volpi: Crianças e adolescentes tem naturalmente uma percepção diferenciada dos adultos em relação aos programas e serviços destinados a eles pelas políticas públicas. Além disso, como são eles que vivenciam a sala de aula, o centro de saúde, o espaço cultural, ou seja, a expressão concreta da política pública, cabe a eles apresentar sua avaliação e como estas experiências influenciam suas vidas. É preciso dizer também que o direito à participação demanda do Estado, dos governos e da sociedade em geral, que crianças e adolescentes, além de ser ouvidos em temas relacionados às suas vidas, tenham suas opiniões levadas em conta em processos de decisão.

De olho no Plano: Cite alguma(s) experiência(s) que o UNICEF realizou para promover a participação deste grupo na construção e avaliação de políticas públicas?

Mario Volpi: Uma experiência de avaliação em serviços de saúde sobre o acesso ao preservativo por adolescentes, desenvolvida em 2008, revelou que quando se ouviram os adultos e especialistas sobre o tema, os motivos pela baixa procura não haviam ficado muito claros. Quando se fez uma escuta dos adolescentes, a resposta foi direta e clara. Os adolescentes informaram que havia um questionário que deveria ser respondido para que o preservativo fosse disponibilizado. Este questionário gerava um constrangimento, pois abordava questões que o adolescente não queria responder a uma pessoa desconhecida. O resultado era que o adolescente desistia de obter o preservativo.

De olho no Plano: Como se deu o processo concretamente? A metodologia para permitir tal participação?

Mario Volpi: A metodologia utilizada foi a de grupos focais e de dinâmicas de trabalho em grupo com adolescentes que participavam de atividades em instituições comunitárias de saúde e direitos sexuais.

De olho no Plano: Umas das justificativas para tal participação é a compreensão de que as crianças são sujeitos de direitos e público-alvo de políticas públicas. Comente um pouco essa perspectiva:

Mario Volpi: A ideia de sujeitos de direitos, presente tanto na Convenção Sobre os Direitos da Criança, quanto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tem como princípio a indivisibilidade dos direitos. Sendo a participação um direito, torna-se importante incluí-la no contexto dos demais direitos e assegurá-la com a mesma importância dos demais direitos.

De olho no Plano: Qual é a sua avaliação (institucionalmente) a respeito dos processos (os que você conhece e/ou achou importante) que incluíram a participação de crianças.

Mario Volpi: Para construir relações sociais mais democráticas e reduzir as desigualdades que afetam a realização dos direitos de todos é preciso redimensionar a relação do adulto com a criança. Incluir crianças e adolescentes como atores sociais que têm uma opinião, uma história e que apresentam pontos de vista diferenciados, torna-se fundamental para produzir novas perspectivas para a sociedade. Não se trata de absolutizar seus desejos e opiniões, mas de incluí-los num diálogo no qual elas podem dar uma contribuição importante para contribuir com a construção de um mundo melhor.

Reproduzido de Ação Educativa
06 jul 2011

Conheça o Blog "Infância & Adolescência Hoje" de Mário Volpi, clicando aqui.imobiliária

Publicado em Filosomídia e Telejornais e Crianças no Brasil (20/03/12), por Leo Nogueira.

sábado, 11 de agosto de 2012

Machado de Assis: vida e obra



As turmas das oitavas séries da Escola Beatriz e Escola Anísio Teixeira desenvolvem um projeto em torno da figura e da obra de Machado de Assis. Com  a orientação da professora de Português para ambas as turmas - Andressa da Costa Farias - interagem através do próprio blog e dos blogs das escolas, além do Grupo que criaram no Facebook especialmente para eles. As Salas Informatizadas das duas escolas também integram o projeto.

Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu pobre e epilético. Era filho de Francisco José Machado de Assis e de Leopoldina Machado de Assis, neto de escravos alforriados. Foi criado no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro. Ajudava a família como podia, não tendo frequentado regularmente a escola.

Sua instrução veio por conta própria, devido ao interesse que tinha em todos os tipos de leitura. Graças a seu talento e a uma enorme força de vontade, superou todas essas dificuldades e tornou-se em um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos.

Entre os seis e os 14 anos, Machado perdeu sua única irmã, a mãe e o pai. Aos 16 anos empregou-se como aprendiz numa tipografia e publicou os primeiros versos no jornal "A Marmota". Em 1860, foi convidado por Quintino Bocaiúva para colaborar no "Diário do Rio de Janeiro". Datam dessa década quase todas as suas comédias teatrais e o livro de poemas "Crisálidas".


Em 12 de novembro de 1869 casou-se com Carolina Augusta Xavier de Novais. Esse casamento ocorreu contra a vontade da família da moça, uma vez que Machado tinha mais problemas do que fama. Essa união durou cerca de 35 anos e o casal não teve filhos. Carolina contribuiu para o amadurecimento intelectual de Machado, revelando-lhe os clássicos portugueses e vários autores de língua inglesa.

Na década de 1870, Machado publicou os poemas "Falenas" e"Americanas"; além dos "Contos Fluminenses" e "Histórias da meia-noite". O público e a crítica consagraram seus méritos de escritor. Publicou os romances: "Ressurreição" (1872); "A Mão e a Luva" (1874); "Helena"(1876); "Iaiá Garcia" (1878). Essas obras ainda estão ligadas à literatura romântica e formam a chamada primeira fase de Machado de Assis.

Em 1873, o escritor foi nomeado primeiro oficial da secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras públicas. A sua carreira burocrática teve uma ascensão muito rápida, uma vez que, em 1892, já era diretor geral do Ministério da Viação. O emprego público garantiu a estabilidade financeira, uma vez que viver de literatura naquela época era quase impossível, mesmo para os bons escritores.

Na década de 1880, a obra de Machado de Assis sofreu uma verdadeira revolução, em termos de estilo e de conteúdo, inaugurando o Realismo na literatura brasileira. Os romances "Memórias póstumas de Brás Cubas"(1881); "Quincas Borba" (1891); "Dom Casmurro" (1899) e os contos"Papéis avulsos" (1882); "Histórias sem data" (1884), "Várias histórias"(1896) e "Páginas recolhidas" (1899), entre outros, revelam o autor em sua plenitude. O espírito crítico, a grande ironia, o pessimismo e uma profunda reflexão sobre a sociedade brasileira são as suas marcas mais características.


Em 1897, Machado fundou a Academia Brasileira de Letras, da qual foi o primeiro presidente, pelo que a instituição também conhecida como casa de Machado de Assis. Ocupou a Cadeira N.º 23, de cujo patrono, José de Alencar, foi amigo e admirador.

Em 1904, a morte de sua mulher foi um duro golpe para o escritor. Depois disso, raramente ele saía de casa e sua saúde foi piorando por causa da epilepsia. Os problemas nervosos e uma gagueira contribuíram ainda mais para o seu isolamento. São dessa época seus últimos romances "Esaú e Jacó" (1904) e "Memorial de Aires" (1908), que fecham o ciclo realista iniciado com "Brás Cubas".

Machado de Assis morreu em sua casa situada na rua Cosme Velho. Foi decretado luto oficial no Rio de Janeiro e seu enterro, acompanhado por uma multidão, atesta a fama alcançada pelo autor.

O fato de ter escrito em português, uma língua de poucos leitores, tornou difícil o reconhecimento internacional do autor. A partir do final do século 20, porém, suas obras têm sido traduzidas para o inglês, o francês, o espanhol e o alemão, despertando interesse mundial. De fato, trata-se de um dos grandes nomes do Realismo, que pode se colocar lado a lado ao francês Flaubert ou ao russo Dostoievski, apenas para citar dois dos maiores autores do mesmo período na literatura universal.

Reproduzido de UOL Educação
Acesso em 09 ago 2012

Conheça também:

Página de Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras, ABL, clicando aqui.

Página do MEC em celebração aos 100 anos do falecimento de Machado de Assis, clicando aqui.

Resumo biográfico e bibliográfico na página de Releituras, clicando aqui.

Memórias Póstumas de Brás Cubas - resumo e análise da obra de Machado de Assis, clicando aqui.



Para situar o Rio de Janeiro nos tempos de Machado de Assis no final do século XIX, assista aos vídeos abaixo:








A Academia Brasileira de Letras na atualidade


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Aonde vocês estavam nos dias 26 de abril e 1o. de maio de 1500?

“Primeira Missa no Brasil”, pintado por Victor Meirelles*

A Turma 31 está estudando a Carta de Pero Vaz de Caminha com as Professoras Cláudia e Nadir, e estiveram na Sala Informatizada também para conhecer a página de Facebook e Blog da Escuela Mbororé de Puerto Iguazú (Argentina). É que as crianças daqui começarão a trocar correspondências, e-mails, desenhos, fotos e outras peripécias com as crianças Guarani de lá, juntamente com o Professor José Javier Rodas.

Quantas cenas podemos "ver" pela descrição de Caminha do que ele mesmo viu naqueles dias...

Aguardem que coisa muito boa virá disso tudo...





Crianças da Escuela Mbororé Puerto Iguazú/Argentina

A Carta de Pero Vaz de Caminha (trecho)
 “Senhor:
 Posto que o Capitão-mor desta vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a nova do achamento desta vossa terra nova, que ora nesta navegação se achou, não deixarei também de dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que -- para o bem contar e falar -- o saiba pior que todos fazer. Tome Vossa Alteza, porém, minha ignorância por boa vontade, e creia bem por certo que, para aformosear nem afear, não porei aqui mais do que aquilo que vi e me pareceu.
(...) E assim seguimos nosso caminho, por este mar, de longo, até que, terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram 21 dias de abril, estando da dita Ilha obra de 660 ou 670 léguas, segundo os pilotos diziam, topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam botelho, assim como outras a que dão o nome de rabo-de-asno. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam fura-buxos. Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos: ao monte alto o capitão pôs nome  o Monte Pascoal e à terra  a Terra da Vera Cruz. Mandou lançar o prumo. Acharam vinte e cinco braças; e ao sol posto, obra de seis léguas da terra, surgimos âncoras, em dezenove braças -- ancoragem limpa. Ali permanecemos toda aquela noite. E à quinta-feira, pela manhã, fizemos vela e seguimos em direitos à terra, indo os navios pequenos diante, por dezessete, dezesseis, quinze, catorze, treze, doze, dez e nove braças, até meia légua da terra, onde todos lançamos âncoras em frente à boca de um rio. E chegaríamos a esta ancoragem às dez horas pouco mais ou menos. Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos, por chegarem primeiro. Então lançamos fora os batéis e esquifes, e vieram logo todos os capitães das naus a esta nau do Capitão-mor, onde falaram entre si. E o Capitão-mor mandou em terra no batel a Nicolau Coelho para ver aquele rio. E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens. Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram. Ali não pôde deles haver fala, nem entendimento de proveito, por o mar quebrar na costa. Somente deu-lhes um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça e um sombreiro preto. Um deles deu-lhe um sombreiro de penas de ave, compridas, com uma copazinha de penas vermelhas e pardas como de papagaio; e outro deu-lhe um ramal grande de continhas brancas, miúdas, que querem parecer de aljaveira, as quais peças creio que o Capitão manda a Vossa Alteza, e com isto se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por causa do mar”.
Foto do original da primeira página da carta

 E, muitas páginas depois, ele termina a carta...
“E nesta maneira, Senhor, dou aqui a Vossa Alteza do que nesta vossa terra vi. E, se algum pouco me alonguei, Ela me perdoe, que o desejo que tinha, de Vos tudo dizer, mo fez assim pôr pelo miúdo. E pois que, Senhor, é certo que, assim neste cargo que levo, como em outra qualquer coisa que de vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro – o que d'Ela receberei em muita mercê.Beijo as mãos de Vossa Alteza. Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500. Pero Vaz de Caminha”

Livro publicado com a carta em várias línguas

Trecho da carta com a ortografia original 
Snõr

posto que o capitam moor desta vossa frota e asy os outros capitaães screpuam a vossa alteza a noua do acha mento desta vossa terra noua que se ora neesta naue gaçom achou, nom leixarey tambem de dar disso minha comta a vossa alteza asy como eu milhor poder ajmda que pera o bem contar e falar o saiba pior que todos fazer, pero tome vossa alteza minha jnoramçia por boa comtade, a qual bem çerto crea que por afremosentar nem afear aja aquy de poer ma is ca aquilo que vy e me pareçeo. / da marinha jem e simgraduras do caminho nõ darey aquy cõ ta a vossa alteza porque o nom saberey fazer e os pilotos deuem teer ese cuidado e por tamto Snõr do que ey de falar começo e diguo. /
Texto completo com ortografia original clicando aqui.


* Victor Meirelles (foto abaixo)  pintou a cena da primeira missa no Brasil


*“Primeira Missa no Brasil”
Victor Meirelles
1860
Óleo sobre tela
Museu Nacional de Belas Artes . Rio de Janeiro . Brasil

A celebração da primeira missa no Brasil foi feita pelo frade Henrique de Coimbra no dia 26 de abril de 1500, um domingo, e descrita por Pero Vaz de Caminha na carta que enviou ao rei de Portugal, D. Manuel I (1469-1521), dando conta da chegada ao Brasil, então Ilha de Vera Cruz, pela armada de Pedro Álvares Cabral que se dirigia à Índia

"Quem sabe desses infantis visitantes guardarão tão profunda impressão do que ali observaram, que ainda um dia virão por ele atraídos fazer parte de nossa comunhão nacional?" Victor Meirelles, apud Peixoto, 1982: 109)

O momento encontra-se retratado em um quadro, A Primeira Missa no Brasil, uma das principais obras de Victor Meireles, pintado em 1860.

O quadro foi classificado e exposto no Salon da Academia Francesa de Belas-Artes em 1861. 

Fonte: Wikipedia

Museu Victor Meirelles em Florianópolis se situa onde o artista nasceu.

A Grande Viagem ao Espaço


A Grande Viagem ao Espaço

"História dos alunos do 4ºA de Odemira (Portugal) sobre a viagem de 2 crianças pelo Espaço, visitando os planetas do Sistema Solar. Além dos planetas mais conhecidos, inclui passagem por Ceres, Caronte, Plutão e Xena".

Olhem aí, pessoal, uma inspiração das crianças de Portugal para nós da Escola Beatriz começarmos a fazer nossos vídeos, HQ e outras histórias para re-vira-voltar o mundo...

Saiba mais sobre Vila Nova de Milfonres (Odemira, Portugal) no Facebook, No Google Maps Mais vídeos no Youtube de Odemira*, do Usuário Rui Jorge, clicando aqui.



Turma 61 estudando e "montando" o Sistema Solar com o Prof. Fábio Marchiori em 01/08/2012




Carl Sagan e o Cosmos

O cientista e astrônomo Carl Sagan (1934/1996), consultor da NASA escreveu várias obras, dentre elas "Cosmos", transformada em uma premiada série de televisão (BBC e Polytel International 1980).

Saiba mais sobre a série clicando aqui e assista aos vídeos (dublados em português) clicando ali:

Cosmos 1 - Às margens do oceano cósmico
Cosmos 2 - Uma voz na sinfonia cósmica
Cosmos 3 - A harmonia do mundo
Cosmos 4 - Céu e inferno
Cosmos 5 - O blues do planeta vermelho
Cosmos 6 - História de viajantes
Cosmos 7 - A espinha dorsal da noite
Cosmos 8 - Viajantes no espaço e no tempo
Cosmos 9 - A vida das estrelas
Cosmos 10 - O limiar da eternidade
Cosmos 11 - A persistência da memória
Cosmos 12 - Enciclopédia galáctica
Cosmos 13 - Quem pode salvar a Terra

"Em 1973 foram lançadas as sondas espaciais Pioneer 10 e 11 com a finalidade de transmitir imagens e dados dos gigantes de nosso sistema solar: Júpiter e Saturno. Sagan e seu colega e amigo Frank Drake conseguem autorização da NASA assim como os fundos necessários para incluir na Pioneer 10 uma placa gravada com símbolos, no caso de alguma civilização extraterrestre deparar-se com a nave durante sua viagem ao espaço exterior, para onde está se dirigindo neste mesmo momento. A placa foi projetada por Drake e Sagan e desenhada por Linda Salzmann".

Saiba mais sobre as polêmicas envolvendo a placa clicando aqui.


Assista também:

As Sete Maravilhas do Sistema Solar - Parte 1 - Parte 2 - Parte 3