Alunos do Curso de Robótica representarão
a Escola Beatriz e participarão do Torneio First Lego League (FLL) na etapa
Brasil
O Torneio de
Robótica FIRST® LEGO®
League (FLL) é um programa internacional voltado para crianças de 9 a
15 anos, criado para despertar o interesse dos alunos em temas como ciência e
tecnologia dentro do ambiente escolar.
A iniciativa
também fortalece a capacidade de inovação, criatividade e raciocínio lógico,
inspirando a seguir carreira no ramo da engenharia, matemática e tecnologia.
Por meio de uma experiência criativa os competidores resolvem problemas do
mundo real: planejam, projetam, constroem e programam robôs com a tecnologia
LEGO® MINDSTORMS®.
Temporada 2013/2014
Nessa
temporada o desafio para os times participantes é propor soluções inovadoras
para prevenir desastres naturais como tornados, tempestades, terremotos,
tsunamis, enchentes, deslizamentos de terra, entre outros.
No Brasil
serão realizados, nos meses de outubro a dezembro, 06 torneios regionais (AM,
BA, GO, MG, PR e SP), que classificarão para a competição nacional em Brasília.
O torneio
nacional, por sua vez, classifica equipes para participarem de torneios e
festivais internacionais da FIRST®LEGO® League
nos EUA, Alemanha, Austrália, entre outros.
Como funciona
O Torneio de
Robótica FLL é muito parecido com competições esportivas. Durante o evento
serão avaliadas e premiadas as equipes que mais se destacarem nas categorias
Projeto de Pesquisa (inovação, apresentação e processo de pesquisa), Design do
Robô, Core Values(inspiração, trabalho em equipe e gracious
professionalism™) e Desafio do Robô.
Os alunos do Curso de Robótica da Escola
beatriz que participarão são:
Em 10 de
outubro de 2013 os alunos da primeira turma do Curso de Robótica da Escola
Básica Municipal Beatriz de Souza Brito tiveram o prazer de conhecer a linha de
produção na Intelbras (São José/SC). Puderam entrar em todos os setores e presenciar o
sistema de funcionamento nas linhas de produção, bem como um vídeo institucional
no inicio da visita, foi uma visita muito importante para todos os alunos, pois
conseguiram comparar a montagem dos robôs em sala de aula com os que
presenciaram na fábrica.
Nessa edição 2013/14 o Curso acontecerá no período vespertino, uma vez por semana, em 60 encontros com duração de 3 horas cada um.
A Jornada de Educação Tecnológica (JET) trata do tema tecnologia especialmente nos aspectos ligados ao movimento, a força, sua produção, sua transformação e o controle para realizar algum trabalho. A iniciativa, desenvolvida em Santa Catarina pelo SESI, ligado ao Sistema FIESC, tem parceira da ACATE.
Utiliza o tema robótica como estratégia para estimular jovens de 11 a 16 anos a desenvolverem sua criatividade e competências na área de tecnologia, destacando a importância do lúdico na formação básica e da importância da aprendizagem consistente e contextualizada da Matemática e Física ultrapassando o modelo tradicional.
Usando peças de Lego, os inventores mirins constroem robôs com funcionalidades inspiradas nas necessidades do mundo real. Além disso, contam com o auxílio de materiais, componentes e técnicas ligadas à mecânica e à eletrônica, utilizando dispositivos programáveis e softwares para criar seus próprios projetos de robótica.
"Rosa de Hiroshima" é um poema escrito pelo cantor
e compositor Vinícius de Moraes (1913/1980).
"O lançamento da bomba de Hiroshima simbolizou, dentro
da história, um dos episódios finais da Segunda Guerra Mundial. O Japão
resistia ao avanço norte-americano das mais variadas formas. Com o intuito de
apressar a rendição japonesa e demonstrar ao mundo o poder bélico
estadunidense, um bombardeiro B-29 lançou uma bomba atômica à base de urânio
que explodiu a 580 metros de altitude de Hiroshima, no dia 06 de agosto de
1945, às 8 h e 15min."
"Oitenta mil pessoas morreram, as que sobreviveram a
esse monstruoso ataque foram obrigadas a conviver com o caos e as terríveis
sequelas da radiação nuclear."
"Dentro desse aniquilador contexto histórico, Vinicius
de Moraes compôs o poema Rosa de Hiroshima, certamente como forma de denúncia
social e como expressão da sua revolta pelos horrores causados na população de
Hiroshima. O poema Rosa de Hiroshima foi musicado e interpretado por vários
artistas, sendo um deles o cantor Ney Matogrosso."
Algumas reflexões/interpretações:
. "as crianças mudas, inexatas" são as que
morreram e as que continuaram vivendo com aquele medo;
"as mulheres rotas alteradas" quantas as que não
mais poderiam ter filhos;
Enfim a bomba é aqui simbolizada por uma rosa que se abre,
uma rosa vermelha: a do fogo e o sangue;
"a rosa hereditária" pelas sequelas que a radiação
deixou em todos os que moravam lá;
a rosa "Sem cor, sem perfume, Sem rosa, Sem nada."
a estupidez e crueldade de se lançar uma bomba sobre aquele
povo.
Rosa de Hiroshima acabou sendo uma das canções mais
escutadas nas rádios brasileiras em 1973, e a revista Rolling Stone brasileira
a classificou em 69º lugar entre as 100 Maiores Músicas Brasileiras.
Três
dias depois, no dia 9/8/45, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki.
Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas
nucleares. As estimativas do primeiro massacre por armas de destruição
maciça sobre uma população civil apontam para um número total de mortos a
variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo algumas
estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes
posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos era
civil.
Com
os objetivos de propiciar o fortalecimento das relações interpessoais, o
exercício da criatividade, o enriquecimento de experiências intelectuais e
estéticas e, o brincar e ser feliz, a primeira olimpíada escolar aconteceu em
1991.
O
Conselho Organizador das Olimpíadas (COO) é a Comissão Organizadora formada por
profissionais da Escola que coordena todas as atividades e cria o regulamento
da mesma.
As
equipes são lideradas por professores regentes, e os alunos de cada Turma/equipe
(do 6º. ano à 8ª. Série) desenvolvem bandeiras, o “brado” (grito), camisetas,
adereços, e definem os jogadores/reservas em cada modalidade.
A
cada ano as olimpíadas giram em torno de um tema, por exemplo:
.
Esportes;
.
Florianópolis - Ilha da Magia;
.
Música; Animais; Países;
.
Praias;
.
Cinema;
.
Grandes personagens do Brasil;
.
História das Olimpíadas;
.
Por uma cultura de Paz;
.
Paz;
.
Jogos Panamericanos;
.
Poetas brasileiros;
.
Respeito às diferenças;
.
Desenho animado;
.
Gêneros Musicais.
Além
das modalidades desportivas disputadas (vôlei, handebol e futebol de salão) há
uma gincana cultural. Os primeiros colocados em cada modalidade recebem prêmios
e alunos/professores recebem distinções como honra ao mérito.
Em 2013 teremos a 23ª. Edição, com o tema do
Cinquentenário da Escola Beatriz!
Assista aos vídeos das Olimpíadas 2012 e, anime-se para os jogos e gincana de 2013!
O filme
propõe questionar lógicas da escolarização moderna e a forma de entender a
educação, tornando visível experiências educativas diferentes, não
convencionais que plantam a necessidade de um novo paradigma educativo.
Segunda-feira,
08/07/13, sessões às 8h30 e 13h no Cinema do CIC (aberto ao público) durante a
Mostra de Cinema Infantil
Após a
sessão, bate-papo com o diretor German Doin
Crianças entre 4 e 12 anos podem
ajudar a formular políticas públicas? Não só podem como devem. E se alguém tem
alguma dúvida de como ouvi-las neste processo de escuta, o projeto Criança
Pequena em Foco, do Centro de
Criação de Imagem Popular (Cecip) dá boas pistas. Ao longo de 2012, cerca
de 100 crianças das favelas Santa Marta, Babilônia e Chapéu-Mangueira,
localizadas no Rio de Janeiro, foram convidadas a participar de diferentes
oficinas para retratarem as comunidades e identificarem as necessidades locais,
auxiliando assim a construção de políticas públicas.
As dinâmicas foram sistematizadas e
reunidas na publicação “Vamos ouvir as
crianças?” que acaba de ser lançada pelo Cecip. O livro divulga as
metodologias utilizadas nas oficinas. “A publicação surge no contexto da
iniciativa Cidade Amiga da Criança do Unicef, que defende que o
respeito aos direitos das crianças nas cidades passa por incluir sua
participação no planejamento e execução de ações a elas destinadas. O Projeto
Criança Pequena em Foco também acredita nessa ideia e esse caderno é uma
ferramenta que convida órgãos públicos e organizações não-governamentais,
escolas e organizações comunitárias a incluir nas suas práticas a escuta das
crianças. Seria um desperdício não aproveitar sua criatividade, imaginação e
desejo de contribuir com o diagnóstico e com a solução para os problemas que
afetam a todos”, destaca Moana Van de Beuque, coordenadora do Projeto Criança Pequena em Foco.
A obra traz os detalhes de cada uma
das dez oficinas realizadas: confecção de crachás, leitura do livro crianças
como você; brincadeira lugares da comunidade; jogo os caminhos das crianças;
como se brinca na rua?; mapa afetivo; linha do tempo; o que é bom e o que é
ruim na sua comunidade?; vídeo jornal das crianças; e passeio fotográfico. “A
metodologia não é um camisa de força para a elaboração das oficinas, mas uma
referência, apenas. A partir das experiências dos facilitadores e das
características de cada grupo, novas propostas serão construídas e adaptadas,
em um aprendizado constante. A metodologia apresentada também pode servir de
inspiração para que outros temas e questões sejam trabalhados e pesquisados com
crianças”, destaca trecho da obra.
Comissão de Mobilidade da UFSC convida
comunidade para sessão pública sobre a Rua Deputado Antônio Edu Vieira
A Comissão de
Estudos de Transporte e Mobilidade da UFSC e Bacia do Itacorubi (CETM/UFSC)
realiza, no próximo dia 27 de maio, uma sessão aberta à comunidade, às 14
horas.
Durante o
encontro serão apresentados os projetos elaborados a partir dos estudos sobre a
cessão de faixa de terra do campus universitário para alargamento da Rua
Deputado Antônio Edu Vieira e que contemplem opções de transportes e mobilidade
urbana da região da Bacia do Itacorubi.
Os
interessados em apresentar propostas durante este encontro devem encaminhá-las,
previamente, à Secretaria da Comissão, até o dia 24 de maio, às 12h, pelo
e-mail natalia.roth@ufsc.br. Informações com Natália Roth: (48) 3721-4078.
Recebido via
e-mail de Divulga UFSC Vídeo da TV UFSC publicado no Youtube há dois meses (março de 2013)
Tudo o que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo o cuidado, meu amor.
Enquanto a chama arder,
Todo dia te ver passar,
Tudo viver ao seu lado
Com o arco da promessa
Do azul pintado pra durar.
Abelha fazendo mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo.
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor.
A massa que faz o pão
Vale a luz do teu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver.
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar,
No outono te conhecer,
Primavera poder gostar.
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser tudo.
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor.
A massa que faz o pão
Vale a luz do teu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver.
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar,
No outono te conhecer,
Primavera poder gostar.
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser tudo.
Dois Cânticos e uma
Canção
Cecília Meireles
Cântico II
Não sejas o de hoje.
Não suspires por ontens...
não queiras ser o de amanhã.
Faze-te sem limites no tempo.
Vê a tua vida em todas as origens.
Em todas as existências.
Em todas as mortes.
E sabes que serás assim para sempre.
Não queiras marcar a tua passagem.
Ela prossegue:
É a passagem que se continua.
É a tua eternidade.
És tu
Canção Mínima
No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta
Cântico VI
Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acaba todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
In, “Dois
Cânticos e uma Canção” . "Antologia
Poética", Editora Record . Rio
de Janeiro, 1963, págs.25, 32 e 45.
Curso de extensão em Qualificação em
Tecnologia Digital:
Aluno Integrado, para alunos
matriculados no 1º e 2º ano do ensino médio da rede pública de Santa Catarina
O Aluno
Integrado é parte do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia
Educacional - Proinfo Integrado. O objetivo deste projeto é promover o uso
pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação nas redes públicas de
educação básica tendo, como tema central, a educação e tecnologia para um mundo
melhor, buscando explorar diferentes perspectivas dentro desse tema em todas as
etapas da educação básica.
Dentro do
projeto Aluno Integrado, a UFSC, em parceria com o Ministério da Educação, está
promovendo o curso de extensão em Qualificação em Tecnologia Digital: Aluno
Integrado, para alunos matriculados no 1º e 2º ano do ensino médio da rede
pública de Santa Catarina. São mais de 4500 vagas oferecidas gratuitamente para
estes estudantes.
O curso,
ministrado a distância, tem uma carga horária de 120 horas, dividido em quatro
módulos. Neste curso, os jovens aprendem sobre educação a distância, história
da informática, hardware (equipamentos), manutenção de computadores e sistemas
operacionais. O início está previsto para julho, com duração de quatro
meses.
Inscreva-se
aqui para participar como aluno do curso. Conheça mais sobre o curso
assistindo esse vídeo!. Inscrições abertas somente até o dia 29
de maio de 2013.
"The Wonderful Wizard of Oz" (O Maravilhoso Mágico de Oz) é um conto infantil de autoria de L. Frank Baum (1856/1012), lançado em 1900? Saiba mais clicando aqui e ali.
"O Mágico de Oz" é um filme de 1939, dirigido por Victor Fleming, e uma de suas músicas mais famosas, "Over the rainbow" intrepretada por Judy Garland, ganhou o Oscar de melhor canção original? Saiba mais clicando aqui.
Você sabia que Liza Minelli, filha da cantora Judy Garland (1922/1966), visitou Florianópolis nos anos 70? Saiba mais no CLIC RBS clicando aqui e ali.
"Oz, mágico e poderoso", versão de 2013 se baseia no filme com Judy Garland (1939) foi lançado recentemente. Saiba mais dessa história clicando aqui.
Veja também a postagem no Blog do Beatriz (16/03/2013) sobre o filme "O Mágico de Oz", clicando aqui.
Abertura
dos empréstimos aos Anos Iniciais* da Biblioteca do Beatriz com Branca de Neve, Fada dos Livros e Robinson Crusoé
A Biblioteca
da Escola Beatriz de Souza Brito iniciou os empréstimos nos dias 19 e 20 de
março de 2013 com os alunos de todas as turmas dos anos iniciais, com uma atividade
construída com personagens dos grandes clássicos da
literatura.
Os alunos receberam na sala de aula, a visita da Branca de Neve que encaminhou os mesmos
até a Biblioteca. Chegando lá, eles foram recebidos pela Fada dos Livros que apresentou com sua varinha mágica, a Biblioteca da Escola.
O Robinson
Crusoé também esteve presente nesse encontro, mas sobre ele, aguardem novidades
que o mesmo nos contará um pouco mais sobre sua história, em outra oportunidade.
A Fada dos Livros conversou com os alunos,
que atentos e curiosos, além de fazerem muitas perguntas, também tiraram suas dúvidas.
Os alunos descobriram um pouco mais sobre a
importância da Biblioteca, inclusive que é um lugar de
encontro e descobertas, local privilegiado para diferentes aprendizagens.
Na oportunidade, também conheceram seu numeroso acervo com cerca de
aproximadamente 17 mil obras e nelas mais
de mil e
uma histórias. Na ocasião, foram mostrados como está organizado
o acervo, o empréstimo e as outras atividades e serviços que a
Biblioteca oferece.
As crianças também fizeram, em dobradura, um marcador de página orientado pela Branca
de Neve e demais personagens.
Em seguida, os alunos manusearam os livros,
exploraram os outros materiais existentes e fizeram o empréstimo
domiciliar dos mesmos.
Acompanharam as atividades, as professoras das turmas, juntamente com a
Direção, Coordenação Pedagógica, Auxiliar de Tecnologia Educacional, Projeto
Multimídia e, alguns pais.
A organização e a animação foram elaboradas pela Bibliotecária Fernanda (Fada
dos Livros), Auxiliar de Biblioteca Roque (Robinson Crusoé) e a Orientadora
Pedagógica Maria Aparecida (Branca de Neve). FL
* OBS: Após a preparação (fev/2013) e entrega dos livros didáticos para o ano letivo, os empréstimos aos Anos Finais se iniciaram logo no início de março.
"O
Mágico de Oz" (1939) foi um dos primeiros filmes coloridos na história do
cinema. Essa cena em que Dorothy (interpretada por Judy Garland) canta pela
fazenda onde mora (com seu cachorrinho Totó) está em tons sépias. Quando eles
chegam até Oz levados pelo tornado as cores mudam...
Lá, na Cidade
das Esmeraldas, encontraram um Leão que queria ter Coragem; um espantalho que
queria um Cérebro e, um Homem de Lata que queria um Coração. Dorothy e Totó
queriam voltar pra casa. Assim, partem em busca do "Mágico de Oz"
para lhe pedir isso tudo.
E, se aquém
do arco-íris, na Escola, um tornado de lápis de cores te levasse a conhecer
"O Mágico de Triz"? O que você pediria a ele?
Saiba mais sobre o filme "O Mágico de Oz" (1939) clicando aqui.
Nesta
segunda-feira (10/12/2012) a turma 42 realizou uma visita à equipe de tênis em
cadeira de rodas da UFSC - Projeto
Sábado no Campus Esportes Adaptados. A visita foi realizada na
disciplina de Educação Física, com o objetivo de complementar a aprendizagem
sobre as modalidades Paralímpicas. Após estudar sobre a história e origem das
Olimpíadas, os alunos da turma 42 aprenderam também sobre as Paralimpíadas
(evento semelhante as Olimpíadas, mas constitui de modalidades esportivas para
pessoas com deficiência). Neste período, foram realizadas algumas modalidades
presentes nos Jogos (como o voleibol sentado, basquete em cadeira de rodinhas,
bocha Paralímpica etc), além de outras atividades.
Durante
a visita os alunos puderam experimentar uma cadeira de rodas adaptada para a
prática de esportes, além de jogar tênis com atletas que disputam competições
entre os melhores do país.
Agradecemos
ao Projeto Sábado no Campus: Esportes Adaptados, aos professores Vitor
Ciampolini e Ricardo Pimentel, e aos atletas Charles, Kátia, Jocélio e Neivo.
Enviado
por Profa. Lorena Helena da Silva/Educação Física
Por que me perguntam tanto,
o que eu vou ser quando crescer?
O que eles pensam de mim
é o que eu queria saber!
Gente grande é engraçada!
O que eles querem dizer?
Pensam que eu não sou nada?
Só vou ser quando crescer?
Que não me venham com essa,
pra não perder o latim.
Eu sou um monte de coisas
e tenho orgulho de mim!
Essa pergunta de adulto
é a mais chata que há!
Por que só quando crescer?
Não vou esperar até lá?
Eu vou ser quem eu já sou
neste momento presente!
Vou continuar sendo eu!
Vou continuar sendo gente!
BANDEIRA, Pedro. Mais respeito, eu sou
criança! Ilustrações de Odilon Moraes - 2 ed. 2009. Página 20.
Excesso de medicação na
infância preocupa especialistas
Por Redação, com RBA -
de São Paulo
11/11/2012
A medicalização
da educação e da sociedade é um processo que tem transformado em distúrbios
passíveis de tratamento com terapias e medicamentos questões como emoções,
sentimentos e comportamentos não aceitos socialmente.
O que
preocupa é ainda não haver estudos suficientes sobre os problemas
causados pelo uso prolongado da droga. E também: a falta de diálogo entre
crianças, adolescentes, seus familiares e educadores esteja sendo substituído
justamente por medicamentos como esse.
O psicólogo
Ricardo Taveiros Brasil, do coletivo interinstitucional Queixa Escolar diz
queum exemplo muito comum do fenômeno é a dificuldade de pais e
professores, hoje em dia, para educar as crianças. Em vez de irem à
raiz dos problemas e suas explicações, passam a dizer que elas são
portadoras de distúrbios de comportamento, de atenção, de aprendizado, de
leitura e escrita “como se houvesse na realidade um distúrbio específico,
neurológico, que comprometesse somente o aprendizado”, apontou. “No entanto, é
preciso deixar bem claro que não estamos falando que isso acontece na Medicina
como um todo e nem que somos contrários a toda forma de prescrição de
medicamentos”, salientou. Os questionamentos contra a medicalização
surgiram nos anos 1970 e 1980, com pesquisadores de diversas áreas, como
filosofia, sociologia e até da própria medicina.
Outro exemplo é a
confusão entre tristeza, luto e depressão – alardeada por setores da
saúde mental e pela mídia como o ‘mal do século’. Conforme Ricardo, estão dando
prazo para o sofrimento. Assim, o processo de luto de uma pessoa que perdeu um
ente querido ou algo de muita importância é normal se durar 14 dias. A partir
daí, se não melhorar, é depressão e é preciso entrar com medicação. ”Isso
nos assusta. Do ponto de vista da Psicologia, o processo de luto é
singular. Como estabelecer prazos para a elaboração do luto, questionou. Ele
menciona o livro O
tempo e o cão – a atualidade das depressões, da psicanalista Maria Rita
Kehl, na categoria Educação, Psicologia e Psicanálise, no qual a autora
pensa a depressão como sintoma social, de uma sociedade que exige felicidade,
alegria em tempo integral, artificial, com as pessoas divulgando em redes
sociais uma vida feliz o tempo inteiro.
Diz ainda que por trás
do movimento da medicalização estão forças da sociedade e sobretudo um
movimento da indústria farmacêutica voltado para isso. Fato, conforme Ricardo,
mostrado no filme O Jardineiro Fiel,
dirigido por Fernando Meirelles, que denuncia manobras da indústria de
medicamentos para aprovar pesquisas e lança-los no mercado conforme seus
próprios interesses comerciais. “Só que com o avanço das pesquisas em todas as
áreas, a medicalização mostra-se cada vez mais polêmica e questionada inclusive
no próprio campo da medicina”e.
O profissional, que
atende crianças e adolescentes com dificuldades específicas na escola, adverte
pais e educadores para que, antes de rotular quaisquer dificuldades de
aprendizagem com este ou aquele distúrbio, devem avaliar e refletir o contexto
como um todo. “O que está acontecendo dentro da escola e no sistema educacional
que está dificultando que a criança aprenda aquilo que tem que aprender?”, questionou. Para
ele, é preciso impor limites às crianças, ensinar, por ex., que não se
pode fazer tudo o que se quer fazer. “A criança precisa de limites.
Afinal, que mundo é esse em que não sobra tempo para os pais estarem por
mais tempo com os seus filhos? Que escola é essa que tem mais de 40 alunos por
sala de aula, impedindo o professor de acompanhar o aluno mais de perto, de ter
um contato mais próximo?”
Esse contexto
desfavorável à educação e ao desenvolvimento psicológico de uma criança é, na
análise de Ricardo, favorável aos processos de medicalização. “A partir do
momento em que a criança toma um comprimidinho, fica parada, contida
quimicamente, e não atrapalha mais. Só que esse ‘efeito terapêutico’ é sinal da
toxicidade do remédio. O melhor é que pais e professores reflitam mais
sobre o que pode estar acontecendo, dialoguem e investiguem esse contexto, que
é complexo, antes de encaminhar a criança para um profissional. Isso pode
parecer mais complicado do que dar um remédio – aliás, tomar remédio é mais
fácil; toma-se remédio para tudo. Em vez de fazer exercício e melhorar a
alimentação, as pessoas tomam remédio para emagrecer”.
Para ele, do ponto de
vista psicológico, essas drogas exercem efeitos complexos e preocupantes,
como ‘calar o sujeito’ – quando a criança que está ‘incomodando
demais’ está, na verdade, querendo chamar a atenção, comunicar algo, como
medos, preocupações, desejos. “Nós precisamos primeiro ouvi-las, dar atenção e
não calar a angústia, o sofrimento com um comprimidinho”.
Do ponto de vista
orgânico, segundo ele, há relatos de que o uso contínuo desses medicamentos
tornam as crianças menos sensíveis para uma série de coisas. Exemplo é um
bombom de chocolate, que não vai ter o mesmo efeito de prazer. “Então, se
a gente pensar em um adolescente que fuma maconha e usa esses medicamentos, sua
propensão a outras drogas é muito maior porque ele vai buscar outras formas de
obter satisfação, prazer”, explicou.
Para Ricardo, a questão
é grave, colocando em risco a saúde das crianças e transferindo para elas a
responsabilidade de um sistema de educação cheio de problemas. “O Estatuto da Criança
e do Adolescente assegura que a criança tem direito à vida, à educação e
saúde de qualidade. E esse direito pressupõe o direito de não tomar uma droga
que pode levar a consequências graves. É por isso que temos que lutar.”
***
Recebido via e-mail de Andrea Cunha Arantes
(Psicóloga e Professora) Vídeo da TV Brasil