sábado, 15 de setembro de 2012

Robinson Crusoe chega à Ilha de Santa Catarina e visita a Escola Beatriz


O Professor e Artista Roque Vitório Pereira (Biblioteca), apresenta para a Turma 61 o monólogo de "Robinson Crusoe", baseado no romance de Daniel Defoe publicado em 1719 no Reino Unido.   Depois desse encontro no auditório da escola (14/09/12), o personagem passeia pelas salas e, promete voltar para outros encontros com os alunos e alunas, ciceroneado pela Profa. Ângela Beirith. Seja bem-vindo, Robinson!





A aventura do verdadeiro Robinson Crusoé

O famoso náufrago do romance de Daniel Defoe, realmente existiu. Mas ele desembarcou do navio por vontade própria e viveu por mais de quatro anos em uma ilha da América do Sul

Por Yvan Matagon
História Viva
Edição 52
Fevereiro de 2008

Na pequena Bristol de 1714, todo domingo se via passar pelas ruas um senhor vestido de preto. Por baixo do casaco, o inglês exibia mangas rendadas. Usava uma peruca volumosa e a espada atada à cinta. Entrava nas tabernas para conversar com os operários e marinheiros. Ninguém sabia seu nome, nem o que fazia nos outros dias da semana. Quando o domingo chegava ao fim, ele desaparecia.

Esse comportamento bem peculiar lhe valeu a alcunha de “Gentleman Sunday”, o Cavalheiro Domingo. Almoçava invariavelmente na pensão Leão Vermelho, frequentada por gente muito esquisita. Num domingo como outro qualquer, entrou nesse estabelecimento um homem vestido de pele de cabra, gorro e botas de cano alto. O Cavalheiro Domingo e o “selvagem” logo simpatizaram e fizeram amizade. Passaram a ouvir juntos o sermão noturno. Ambos eram crentes fervorosos.

Todos conheciam o tal selvagem. Os jornais de Londres já haviam relatado sua extraordinária aventura e ele mesmo contou-a minuciosamente ao Cavalheiro Domingo naquela noite. Seu nome era Alexander -Selkirk. Nascido em 1676 em Largo, na Escócia, foi o sétimo filho de um próspero – mas turrão – artesão de peles. Não queria ser comerciante como o pai por nada neste mundo. Aos 19 anos, recebeu uma condenação por indecência pública por namorar na igreja e decidiu fugir da cidade. Embarcou então em busca de novos horizontes.

Atraído pelo mar, Selkirk preferiu os corsários à Marinha britânica. Apesar de mais arriscada, a carreira era mais bem remunerada. Ele participou da expedição dos capitães Stradling e Dampier numa campanha que prometia muito lucro. Depois de vários meses, no entanto, eles não fizeram nenhuma pilhagem. William Dampier, capitão do São Jorge, revelou-se melhor etnógrafo que pirata. Célebre explorador e navegante talentoso, escreveu diversas obras, entre as quais Discurso sobre os ventos, acerca das correntes e dos ventos marítimos, que seria utilizada depois pelo capitão James Cook e pelo almirante Horatio Nelson.

Saiba mais dessa aventura clicando na página de “História Viva” clicando aqui.
Capa da primeira edição (Wikipedia)



Turma 61 assiste atenta ao monólogo e, depois posa junto para fotografia com o Artista Roque Vitório Pereira (Biblioteca) após sua apresentação no auditório da Escola Beatriz (14/09/12)

Conheça "Robinson Crusoe" de Daniel Defoe no Virtual Books clicando aqui.

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