A escola que é de todas
as crianças
A inclusão cresce a cada
ano e, com ela, o desafio de garantir uma educação de qualidade para todos. Na
escola inclusiva, os alunos aprendem a conviver com a diferença e se tornam
cidadãos solidários. Para que isso se torne realidade em cada sala de aula, sua
participação, professor, é essencial.
Incluir significa
oferecer educação de qualidade para todos
A inclusão não atende apenas as
crianças com deficiência mas também as excluídas ou discriminadas. Quantas
vezes na sua sala, ao organizar trabalhos em grupo, a menina gordinha ou o
garoto negro foram isolados pelos colegas? E na aula de Educação Física,
quantos foram ignorados por não serem jogadores exímios? A discriminação não
ocorre apenas entre os estudantes. Muitas vezes as avaliações servem mais para
ver quem se encaixa nos padrões de aluno ideal do que para medir o progresso de
cada um, dentro de suas possibilidades. "Esse padrão só gera sofrimento,
pois a criança tenta atender às expectativas de uma escola que não valoriza seu
potencial", afirma a educadora Rosângela Machado, coordenadora de Educação
Especial do município de Florianópolis.
Os alunos superdotados também são
muitas vezes negligenciados, pois, geralmente, vão bem nas avaliações e não dão
trabalho com o conteúdo. E, na escola que não valoriza a diversidade, o
conteúdo é determinante. Municípios conscientes já oferecem atendimento
educacional especializado para essas crianças nas mais diversas áreas, no
contraturno.
Leia o texto completo clicando aqui.
Reproduzido
de Nova Escola
Via SME/Facebook
Recursos para a educação
inclusiva
Para quem não enxerga ou
não consegue se movimentar, equipamentos, objetos e brinquedos inclusivos
possibilitam um aprendizado mais fácil
A criança chega à escola
sem falar ou mexer braços e pernas. É possível ensiná-la a ler, por exemplo?
Sim, e na sala regular. Para quem tem deficiência, existe a tecnologia
assistiva, composta de recursos que auxiliam na comunicação, no aprendizado e
nas tarefas diárias.
As chamadas altas tecnologias são, por
exemplo, livros falados, softwares ou teclados e mouses diferenciados.
"Existem recursos para comandar o computador por meio de movimentos da
cabeça, o que ajuda quem tem lesão medular e não move as mãos", afirma a
fisioterapeuta Rita Bersch, diretora do Centro Especializado em Desenvolvimento
Infantil, em Porto Alegre, onde as crianças que aparecem nesta reportagem são
atendidas. Já as baixas tecnologias são adaptações simples, feitas em materiais
como tesoura, lápis ou colher.
Com o mesmo intuito de promover a
inclusão, há brinquedos que divertem crianças com e sem deficiência. Os
mostrados aqui foram feitos por alunos de Arquitetura da Universidade Federal
de Santa Catarina. Já os livros táteis são do Centro de Apoio Pedagógico para
Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual, de Florianópolis. O educador da
classe regular pode procurar esses materiais na sala de atendimento educacional
especializado (a sala de apoio). "Nela, o professor especializado oferece
recursos e serviços que promovem o acesso do aluno ao conhecimento escolar. Por
isso, o diálogo entre os dois profissionais é fundamental", afirma
Rosângela Machado, coordenadora de Educação Especial do município de
Florianópolis.
Confira alguns materiais que podem
favorecer a aprendizagem da sua turma, clicando aqui.
Reproduzido
de NovaEscola
Via SME/Facebook
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